Martins Café
Torrando os melhores cafés do Oeste Paulista - desde 2010:
O começo da história do Martins Café está bem atrelado a todo o estudo e desenvolvimento de melhorias feitos no processo de produção dos nossos cafés, que colhemos na Fazenda Santa Margarida (a história completa está em “Sobre Nós – Fazenda Santa Margarida”).
Para entender que tipo de bebida de café estávamos produzindo na nossa Fazenda, começamos a torrar – com um torrador doméstico de capacidade de 50g – pequenos lotes do que colhíamos e nossos amigos para quem presenteávamos os cafés, estavam dando bons feedbacks sobre eles e queriam comprá-los.
O público “desavisado” que provava nossos cafés, os achava muito diferente do que havia no mercado. E lá vamos nós estudar novamente para entender o que tínhamos em mãos: com os processos de melhoria de qualidade na fazenda, havíamos mudado o que era commodity em café especial (que é uma categoria acima da gourmet). Assim, começamos a conversar com a gastronomia e com cafeterias dispostas a encarar um sensorial diferente para o café. Gente que acreditasse que café não é tudo igual.
Começamos a desenvolver junto com nossos clientes novos sensoriais. As demandas deles exigiam mudanças e experimentos na fazenda e na torrefação. Assim, cafés cada vez mais diferentes foram surgindo e ampliamos a cada safra nosso portfolio sensorial. Graças a esse trabalho conjunto com nossos clientes, entramos num ciclo virtuoso de qualidade.
Aquele nosso torrador doméstico já havia sido substituído por outro torrador pouca coisa maior, até que demos um passo adiante e adquirimos um torrador Diedrich IR12 Full-Auto com capacidade de produção de 10kg por torra. Uma das melhores funções dele é que, uma vez que configuramos um perfil de torra para determinado café, o equipamento consegue gravar essa informação e ser reproduzido da mesma forma, garantindo torra homogênea sempre! Em 2011, nasceu a torrefação Martins Café.
Através desse nosso contato próximo a chefs de cozinha, bartenders e baristas, nos últimos anos nos aperfeiçoamos em entender as necessidades para então fornecer a melhor solução de serviço de café para cada um deles: método de preparo mais adequado, treinamentos para brigadas, desenvolvimento de blends que conversem com a proposta da casa, além de acompanhamentos regulares para garantir a qualidade do café de cada um deles. Tudo isso para que todos os nossos clientes, diretos ou indiretos, tenham uma excelente experiência com tudo o que trabalhamos com carinho da roça à xícara. =)
Hoje torramos 5 toneladas por mês (o equivalente a 500.000 espressos), e fornecemos café e máquinas para mais de 200 diferentes estabelecimentos, principalmente na Praça SP-Capital, onde temos nosso escritório administrativo e oficina de máquinas (localizado em Perdizes). Estamos com processos muito mais profissionais, e com a torrefação no momento passando por certificação FairTrade e RainForest Alliance (previsão de conclusão: Dezembro/24).
Entretanto, não deixamos o profissionalismo prejudicar a nossa paixão pelo café, nossa planta de poder: por aqui, sempre vai ter um atendente humano do outro lado da linha - para poder acolher sua necessidade com o respeito que nossos clientes mercem.
A experiência adquirida com todos esses profissionais também favorece a todos os clientes que querem comprar nosso café para tomar em suas casas: é por aqui, na nossa Loja On-Line que você pode adquirir algumas das delícias resultantes de anos de estudos e desenvolvimentos.
Fun Fact sobre a mistura de café e robôs
Achou legal, mas não entendeu por que raios tem robôs nas nossas embalagens? Bem, a primeira curiosidade é que o Mariano – nosso produtor e mestre de torras – era colecionador de robôs retrô. Robôs, que no passado eram vistos como objetos do futuro. Unimos isso ao fato de que muito da ciência e das práticas utilizadas no passado contribuem (e muito!) para o futuro. Para nós, “o futuro tem cara de passado”. E café tem memória afetiva. <3
Mas, principalmente: com o surgimento da Inteligência Artificial, os robôs começaram a pegar uma reputação ruim - ninguém aguenta mais falar com chatbot que nunca te ajuda, ou com aquela voz robótica amigável (mas inútil) de call center. Por isso, insistimos em manter nosso atendimento humanizado: gostamos dos robôs como antigamente - como um belo brinquedo para deixar em exibição em casa. E não como a versão moderna e bastarda da ajudante dos Jetsons!